Ah…o mar que arrebata, que nos faz pequenos frente a ele e também que é inconsciente. Muitas vezes se enfurece, agindo sem piedade, jogando suas águas nas areias das praias, levando-as, indiferente.
Esse mar que seduz, gigante, revoltado com suas profundezas, conhecendo todos os continentes, parece que mais nada deseja e nos atrai com sua beleza e mistérios. Porém, num vai e vem, de repente ele se amaina, retrocede, faz marola e chega suavemente numa canção de ninar que faz tão bem!
Ai, chegam as gaivotinhas, nele se alimentam, ensaiam voos de alegria e liberdade que mostram a sabedoria da natureza. Tudo tem seu porquê, sua hora sem vacilo, seu caminho a percorrer. Frente a tudo isso, cabe a cada um de nós refletir: basta sermos o que somos e simplesmente viver.